Presidente teve uma indisposição e cancelou os compromissos que teria no Palácio do Planalto pela tarde; após passar por exames, está bem e em casa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos, teve uma vertigem na tarde desta 2ª feira (26.mai.2025) e foi encaminhado para o hospital Sírio-Libanês de Brasília. Ele foi diagnosticado um quadro de labirintite. O petista realizou exames de sangue e de imagem.
A Secom (Secretaria de Comunicação) informou que o chefe do Executivo havia deixado o Planalto às 17h20. Um boletim médico foi divulgado às 19h15.
Depois de passar pelos exames, Lula foi para o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República. Até o momento, as agendas de 3ª feira (27.mai) estão mantidas normalmente, conforme a Secom.
Lula se reuniria com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda) nesta 2ª feira (26.mai), mas os compromissos foram cancelados e os jornalistas não foram comunicados.
SAÚDE DE LULA
Em 19 de outubro de 2024, Lula sofreu uma queda no Alvorada e bateu a parte de trás da cabeça, o cérebro chacoalhou e 2 coágulos foram formados.
Com o passar do tempo, o hematoma formado pelo sangue vazado havia se estabilizado. Só que houve novo sangramento em 9 de dezembro. A área atingida tinha uma extensão de cerca de 3 centímetros.
Lula foi levado às pressas para São Paulo e foi operado na madrugada do dia seguinte, em 10 de dezembro, no Sírio-Libanês. Passou por um procedimento chamado de trepanação craniana. Foram feitos 2 furos com broca cirúrgica em sua cabeça para que o sangue fosse sugado.
Em 11 de dezembro, passou por um novo procedimento para interromper o fluxo em uma artéria que irriga a membrana que reveste o cérebro, a meninge.
Lula fez um checkup anual em 20 de fevereiro, no mesmo hospital, em São Paulo. Fez também exames neurológicos de controle pós-operatório. De acordo com seu médico pessoal, Roberto Kalil Filho, o resultado mostrou que não há mais hematomas na cabeça do presidente.
Os exames estavam agendados para dezembro de 2024, mas foram adiados por causa dos procedimentos que o presidente precisou fazer de última hora na cabeça para conter uma hemorragia, consequência de uma queda que Lula sofreu em outubro no Palácio da Alvorada. À época, o presidente correu risco de morte ao ter sido levado para São Paulo de emergência.
