Tema está superado, diz Rui Costa sobre aumento do IOF

by Radar Invest News

Segundo o ministro, a correção da última 5ª feira (22.mai) “encerrou o assunto”; pauta é controversa dentro do governo Lula

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse nesta 4ª feira (28.mai.2025) que o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um “tema superado” dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“O assunto está encerrado, superado. Temos que pensar nossas energias, nossa cabeça voltar para esse tipo de atividade, que é o que interessa à população [em referência à inauguração de obras em Pernambuco], disse o ministro para jornalistas após evento de entrega de obras em Salgueiro (PE).

O aumento do IOF é uma questão controversa dentro do governo federal. A maioria dos líderes da Câmara e do Senado, inclusive, não foi comunicada pelo Ministério da Fazenda sobre o decreto que elevou o imposto.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta 4ª feira que a equipe econômica de Lula já vai estudar medidas alternativas ao aumento das alíquotas. Na própria 5ª feira (22.mai), dia da publicação da medida, o governo já articulou uma correção no texto do decreto, antecipando “eventuais problemas”.

ENTENDA O DECRETO DO IOF

O governo Lula aumentou a carga do Imposto sobre Operações Financeiras para aumentar a arrecadação. A expectativa era de que R$ 20,5 bilhões entrassem nos cofres públicos em 2025, diminuindo a necessidade de uma contenção maior.

A equipe de Haddad recuou em parte da decisão sobre o IOF já na 5ª feira (22.mai), mesmo dia em que o decreto foi publicado. A mudança foi especificamente sobre as medidas de aplicação de investimentos de fundos nacionais no exterior. Em resumo, quando o brasileiro envia dinheiro a outros países com objetivo de rendimento.

  • como o governo queria – taxa de 3,5% nessas operações;
  • como ficou depois do recuo – zerada.

A mudança veio especialmente porque economistas, analistas e consultorias viram a mudança como uma tentativa de “controle cambial”.

A alteração no imposto impactaria o dólar porque afeta diretamente o fluxo de entrada e saída de moeda estrangeira do Brasil, influenciando a oferta e a demanda pelo câmbio.

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