Moeda norte-americana recuou 0,50% nesta 5ª feira (29.mai); tarifa dos EUA e decreto do IOF também estão no radar dos investidores
O dólar comercial caiu para R$ 5,666 nesta 5ª feira (29.mai.2025). Recuou 0,50%. Atingiu R$ 5,643 na mínima e R$ 5,703 na máxima. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), teve queda de 0,25%, aos 138.533,70pontos.
No cenário internacional, os agentes financeiros reagem ao bloqueio das tarifas recíprocas nos Estados Unidos contra outros países. O Tribunal de Comércio Internacional norte-americano bloqueou na 4ª feira (28.mai) as taxas aplicadas pelo presidente Donald Trump (Partido Republicano).
Trump entrou com recurso. A contestação judicial, que resultou no bloqueio das tarifas, foi apresentada por estados governados por democratas e por um grupo de pequenas empresas americanas. Estes questionaram a legalidade das medidas propostas pela administração Trump.
O argumento foi acolhido pelo tribunal de primeira instância. A diminuição de tarifas diminui o impacto inflacionário global, o que anima os investidores.
No Brasil, a taxa de desemprego de 6,6% no trimestre encerrado em abril mostra que o mercado de trabalho segue aquecido. O resultado ficou abaixo das estimativas dos agentes financeiros e é um indicativo de que o BC (Banco Central) poderá continuar a subir a taxa básica, a Selic, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), de 17 e 18 de junho.
Os investidores também acompanham as discussões sobre o decreto que aumenta as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), deu 10 dias de prazo para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para apresentar alternativas ao aumento do tributo. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta 5ª feira (29.mai.2025) que ainda não há propostas.