Dólar tem alta de 0,91% com impasse do IOF e tarifas dos EUA

by Radar Invest News

Bolsa cai no pregão desta 6ª feira (30.mai); governo ganhou 10 dias para resolver impasse do Imposto sobre Operações Financeiras

O dólar comercial terminou esta 6ª feira (30.mai.2025) em alta diária de 0,91%, cotado na R$ 5,718.

A máxima do dia foi por volta das 11h50, quando estava a R$ 5,738. A mínima bateu R$ 5,660 em torno de 9h05, próximo da abertura.

No Brasil, o mercado está de olho nos desdobramentos do impasse envolvendo a alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) proposto pela equipe econômica.

O Congresso deu um prazo de 10 dias para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentar medidas alternativas à elevação do tributo.

Há algumas ideias sobre a mesa, mas nenhuma tem 100% de aprovação interna. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, sinalizou que taxar as apostas esportivas on-line pode ajudar em parte.

Há também possibilidade de cobrança em operações com criptomoedas. Mas nada disso é considerado suficiente pelo time que cuida das contas públicas.

Além disso, a equipe econômica trabalha com a hipótese de que não necessariamente as medidas a serem adotadas serão efetivas ainda em 2025. Temem perder muito espaço no Orçamento com uma revogação imediata do decreto do IOF.

A expectativa do Ministério da Fazenda é que a arrecadação aumente R$ 19,1 bilhões por causa da medida. Economistas dizem que o Imposto sobre Operações Financeiras é regulatório e não pode ser usado para criar mais receitas.

Já no exterior, o maior destaque para os investidores são as tarifas dos Estados Unidos de Donald Trump (Partido Republicano).

O Tribunal de Apelação para o Circuito Federal dos EUA restabeleceu a taxação na 5ª feira (29.mai). O Tribunal de Comércio Internacional, sediado em Nova York, havia bloqueado na 4ª feira (28.mai) a maioria das tarifas impostas pelo republicano.

A decisão atende a um recurso da Casa Branca para suspender temporariamente a sentença anterior. Volta a valer o pacote tarifário anunciado por Trump em abril, conhecido como “Dia da Libertação”.

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