Ex-vice-presidente do Fed e ex-diretor do Banco de Israel teve participação na resposta às crises financeiras globais dos anos 1990
O economista Stanley Fischer morreu no sábado (31.mai.2025) aos 81 anos. Ele ocupou cargos de liderança no Fed (Federal Reserve) dos EUA e no Banco de Israel, que anunciou a morte. As causas não foram informadas.
O economista serviu como vice-presidente do Fed e 1º diretor-gerente adjunto do FMI (Fundo Monetário Internacional), onde trabalhou na resposta às crises asiática e russa do final dos anos 1990. Ele dirigiu o Banco de Israel de 2005 a 2013.
Fischer nasceu em 1943 em Rodésia do Norte, atual Zâmbia, durante o período colonial britânico.
Ele estudou economia na London School of Economics e construiu carreira acadêmica no MIT.
Em 1988, Fischer ingressou no Banco Mundial. Em 1994, assumiu a posição de 2º oficial mais importante do FMI, trabalhando sob Michel Camdessus. Seu período na instituição coincidiu com as turbulências das crises dos mercados emergentes dos anos 1990. Ele foi vice-presidente do Citigroup de 2002 a 2005 e diretor do Bank Hapoalim em 2020 e 2021.
Com dupla nacionalidade (norte-americana e israelense), Fischer assumiu a direção do Banco de Israel e mudou-se para o país.
Ele havia sido escolhido por Benjamin Netanyahu, então ministro das Finanças, para comandar o banco. O atual primeiro-ministro de Israel lamentou a morte de Stanley Fischer em seu perfil no X: “Representou Israel com orgulho no mundo”.
