Presidente dos EUA disse que a política de imigração do democrata trouxe o “terrível ataque” a manifestantes que apoiavam os reféns israelenses
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse nesta 2ª feira (2.jun.2025) que a “Política de Fronteiras Abertas” do ex-presidente Joe Biden (Partido Democrata) foi responsável pelo atentado no Colorado no domingo (1º.jun).
O ataque se deu no condado de Boulder e teve como alvo o grupo “Run for Their Lives”, que caminhava de forma pacífica em apoio aos reféns israelenses mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. O responsável foi o imigrante egípcio Mohamed Sabry Soliman, que utilizou coquetéis molotov e um lancha-chamas contra os manifestantes.
O FBI trata o caso como um “ato de terrorismo”. Trump também adotou tal classificação, disse que “atos de terrorismo serão processados com todo o rigor da lei”.
“Este é mais um exemplo de por que devemos manter nossas fronteiras seguras e deportar radicais ilegais e antiamericanos de nossa Pátria. Meu coração está com as vítimas desta terrível tragédia e com o grande povo de Boulder, Colorado”, disse Trump em publicação na rede Truth Social.
A mensagem de Trump se dá por Mohamed Sabry estar em situação irregular nos EUA. Segundo fontes do Departamento de Segurança Interna consultadas pela Fox News, o egípcio entrou ilegalmente no país em 27 de agosto de 2022 pelo Aeroporto Internacional de Los Angeles.
O visto de Mohamed teria expirado em fevereiro de 2023. O imigrante, no entanto, solicitou asilo em setembro de 2022, que foi aceito pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos, comandado pelo governo Biden, e tinha validade até março de 2025.
Durante o mandato de Joe Biden (2021-2025), os EUA priorizaram apoio humanitário e flexibilizaram medidas para entrada de imigrantes, porém manteve bloqueios de pessoas com antecedentes criminais.
O governo democrata, por exemplo, diminuiu deportações por erros em documentos e aumentou a quantidade de asilos políticos a imigrantes de países com líderes autocráticos, como Egito e Venezuela, e nações em guerra, como Afeganistão e Ucrânia.
Joe Biden, no entanto, reforçou a fronteira e continuou com a deportação de imigrantes ilegais do México.