
Donald Trump assinou a proibição de viajar para os EUA de 12 países citando riscos de segurança nacional, segundo a Casa Branca.
O presidente dos EUA disse que a lista poderia ser revisada se “melhorias materiais” fossem feitas e países adicionais também pudessem ser adicionados à medida que “ameaças surgirem em todo o mundo”.
É a segunda vez que ele ordenou a proibição de viajar de certos países.
Ele assinou uma ordem semelhante em 2017, durante seu primeiro mandato.
Quais países são afetados?
Trump assinou uma proclamação proibindo viajar para os EUA de nacionais de 12 países:
- Afeganistão
- Mianmar
- Chade
- República do Congo
- Guiné Equatorial
- Eritreia
- Haiti
- Irã
- Líbia
- Somália
- Sudão
- Iémen
Existem sete países adicionais cujos nacionais enfrentam restrições parciais de viagem:
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Ir
- Turquemenistão
- Venezuela
A proibição entra em vigor na segunda -feira às 12:01 (05:01 BST), uma almofada que evita o caos que se desenrolou nos aeroportos em todo o país quando uma medida semelhante entrou em vigor com praticamente nenhum aviso oito anos atrás.
Por que uma proibição foi anunciada?
A Casa Branca disse que essas “restrições de senso comum” “protegeriam os americanos de atores estrangeiros perigosos”.
Em um vídeo publicado em seu site social da verdade, Trump disse que o recente suposto ataque terrorista em Boulder, o Colorado “destacou os perigos extremos” representados por estrangeiros que não foram “devidamente examinados”.
Doze pessoas ficaram feridas no Colorado no domingo, quando um homem atacou um grupo se reunindo em apoio a reféns israelenses, jogando dois dispositivos incendiários e usando um lança -chamas improvisadas.
O homem acusado de realizar o ataque foi identificado como um cidadão egípcio.
Qual foi a reação à proibição?
A última ordem de Trump, que deve enfrentar desafios legais, atraiu uma resposta rápida, em casa e no exterior.
A Somália prometeu trabalhar com os Estados Unidos para resolver quaisquer problemas de segurança.
Em um comunicado, o embaixador da Somália nos EUA, Dahir Hassan Abdi, disse que seu país “valoriza seu relacionamento de longa data” com a América.
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, alertou que “estar nos Estados Unidos é um grande risco para alguém, não apenas para os venezuelanos”.
Os democratas foram rápidos em condenar a mudança.
“Essa proibição, expandida da proibição muçulmana de Trump em seu primeiro mandato, só nos isolam ainda mais no cenário mundial”, diz Pramila Jayapal, congressista democrata de Washington, em um post de mídia social.
Outro democrata, o congressista Don Beyer, diz que Trump “traiu” os ideais dos fundadores dos EUA.
O que aconteceu da última vez?
Trump ordenou sua proibição original de viagem durante seu primeiro mandato na Casa Branca em 2017.
Apresentava alguns dos mesmos países que sua última ordem, incluindo Irã, Líbia e Somália.
Os críticos chamaram isso de “proibição muçulmana”, pois os sete países listados inicialmente eram a maioria muçulmana.
A Casa Branca revisou a política, adicionando dois países majoritários não muçulmanos, Coréia do Norte e Venezuela.
Foi confirmado pela Suprema Corte em 2018.
O presidente Joe Biden, que sucedeu Trump, revogou a proibição em 2021, chamando -a de “uma mancha em nossa consciência nacional”.