Governo Lula consegue acordo e veto ao BPC é adiado

by Radar Invest News

Ainda não há data para a análise; os atos afrouxaram regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada e do Bolsa Família

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu adiar a votação do veto 46 de 2024, que modifica as regras de concessão do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e do Bolsa Família. Não há data para a votação do ato presidencial.

O acordo foi articulado pelo presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que tem demonstrado alinhamento com o Palácio do Planalto desde que reassumiu o cargo em fevereiro.

O projeto de lei foi aprovado pelo Congresso em 20 de dezembro de 2024. A proposta era parte do pacote de corte de gastos capitaneada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O chefe do Executivo sancionou o texto uma semana depois, em 27 do mesmo mês.

Um dos trechos barrados por Lula foi a regra que exigia a comprovação de deficiência de grau moderado ou grave para a concessão do benefício.

O petista argumentou que a medida “contraria o interesse público, uma vez que poderia trazer insegurança jurídica em relação à concessão de benefícios”.

O outro veto de Lula foi à revogação de um dispositivo da Lei do Programa Bolsa Família, relacionado ao reingresso de beneficiários ao programa depois de desligamentos.

A justificativa para este veto foi semelhante, indicando que a alteração “contraria o interesse público, uma vez que poderia suscitar insegurança jurídica em relação às regras de elegibilidade para reingressar no Programa Bolsa Família”.

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