Jornal redefiniu todas as senhas de funcionários depois de ataque que atingiu repórteres de segurança nacional e economia
O Washington Post investiga um ataque cibernético que comprometeu contas de e-mail de alguns de seus jornalistas. A invasão foi descoberta na última 5ª feira (12.jun.2025), conforme revelado em memorando interno enviado aos funcionários do jornal. Como medida preventiva, todas as senhas dos colaboradores foram redefinidas na 6ª feira (13.jun).
O editor-executivo Matt Murray comunicou o incidente aos funcionários e iniciou uma investigação imediatamente depois da descoberta da invasão. O memorando interno, analisado pela Reuters, detalha as primeiras ações tomadas pelo veículo para conter a violação de segurança.
Entre os profissionais afetados estão jornalistas das equipes de segurança nacional e política econômica, incluindo alguns que escrevem sobre a China, conforme reportado pelo Wall Street Journal.
O ataque comprometeu especificamente as contas Microsoft dos jornalistas, o que poderia ter concedido ao invasor acesso aos e-mails de trabalho Os motivos da invasão ainda não foram esclarecidos publicamente, embora, segundo o Wall Street Journal, exista a possibilidade de que o ataque tenha partido de um governo estrangeiro.
De acordo com o memorando enviado por Murray, “a invasão não teria impactado nenhum sistema adicional do Post ou afetado clientes”. O documento também menciona que todas as senhas dos funcionários foram redefinidas na 6ª feira (13.jun) como precaução.
Ainda não se sabe quem foi o responsável pelo ataque cibernético. Também não foram divulgados detalhes sobre a extensão da violação ou quais informações específicas podem ter sido comprometidas. O Washington Post disse que continuará investigando o caso.
Em 2022, a News Corp, empresa que publica o Wall Street Journal, também sofreu uma violação por invasores digitais, quando contas de e-mail e dados de um número não especificado de jornalistas foram comprometidos.
