Japão revisa PIB do 1º trimestre e mostra contração menor

by Radar Invest News

Queda foi de 0,2%, resultado ligeiramente superior às estimativas que contavam com uma redução de 0,7% na economia japonesa

O Japão revisou o PIB (Produto Interno Bruto) do 1º trimestre e corrigiu a contração para 0,2%, conforme dados do governo publicados nesta 2ª feira (9.jun.2025). O percentual é ligeiramente superior às estimativas preliminares, que mostravam uma queda de 0,7% no indicador.

O valor representa forte queda em relação ao crescimento de 2,4% observado no trimestre anterior. O crescimento do PIB trimestre a trimestre permaneceu estável, também superando as expectativas anteriores, que apontavam para encolhimento de 0,2%.

O resultado foi impulsionado principalmente pelo consumo privado, que cresceu 0,1% no trimestre, superando as projeções de estabilidade. Em contrapartida, os gastos de capital apresentaram queda de 1,1% e a demanda externa caiu 0,8%.

O enfraquecimento das exportações japonesas no trimestre estão atreladas à política econômica dos Estados Unidos e ao tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump (Partido Republicano).

O Japão foi taxado em 24% no pacote de tarifas recíprocas decretado por Trump contra 185 países e blocos econômicos. Apesar da pausa de 90 dias nas taxas aos países tributados em mais de 10%, segue valendo o decreto do presidente dos EUA que estabelece tarifas de 25% sobre todos os automóveis importados pelo país. A exportação de veículos do Japão para os EUA representa cerca de 28% do fluxo total de carregamentos enviados aos norte-americanos.

Para amenizar os impactos das tarifas, o governo japonês anunciou em 27 de maio um pacote de US$ 15,5 bilhões destinado à proteção de pequenas e médias empresas. Yoshimasa Hayashi, chefe de gabinete do governo japonês, explicou que a medida inclui apoio ao financiamento corporativo e facilitação ao acesso a crédito por empresas por meio de uma instituição ligada ao governo.

Vamos fornecer apoio completo às pequenas e médias empresas afetadas pelas tarifas dos Estados Unidos”, afirmou Hayashi.

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