Moeda norte-americana atingiu R$ 5,52 na mínima desta 4ª feira (11.jun); fechou no menor patamar diário desde 8 de outubro de 2024
O dólar comercial caiu 0,57% nesta 4ª feira (11.jun.2025), aos R$ 5,538. Fechou no menor patamar desde 8 de outubro de 2024, quando esteve aos R$ 5,532. A moeda norte-americana atingiu R$ 5,522 na mínima e R$ 5,581 na máxima do dia. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou com alta de 0,51%, aos 137.128 pontos.
Os investidores reagem ao acordo comercial firmado entre os Estados Unidos e a China. O presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou na manhã desta 4ª feira (11.jun) que os países decidiram manter a trégua na guerra comercial.
“Nosso acordo com a China está feito, sujeito só a aprovação final de Xi [presidente da China] e minha”, disse Trump em publicação em seu perfil na Truth Social.
Segundo o republicano, a China fornecerá todos os ímãs e terras raras necessárias, enquanto o país norte-americano manterá o acesso de estudantes chineses às universidades do país. Trump também afirmou que os EUA estão cobrando 55% de tarifas e a China 10%.
O anúncio se dá depois de reunião entre os representantes comerciais dos 2 países em Londres (Inglaterra) na 3ª feira (10.jun). Em fala a jornalistas, o secretário de Comércio norte-americano, Howard Lutnick, disse que a negociação foi costurada para aparar algumas arestas do acordo de Genebra, assinado em 12 de maio.
Na ocasião, a China concordou em reduzir de 125% para 10% as taxações sobre os EUA, que também reduziu os tributos de 145% para 30%.
Os investidores reagem também aos dados de inflação dos Estados Unidos. Medido pelo CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês), a taxa acumulada em 12 meses subiu de 2,3% em abril para 2,4% em maio.
No Brasil, investidores acompanharam a audiência pública que terminou em bate-boca envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e deputados da oposição. Aguardam a publicação da MP (medida provisória) que põe fim à isenção do Imposto de Renda sobre a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e a LCI (Letra de Crédito Imobiliário).